A passeata que pretende reunir diversos segmentos da sociedade e mostrar repúdio aos inúmeros tipos de preconceitos acontece no sábado, às 9 horas. A concentração será em frente ao Sebrae da rua Rio Grande do Sul e vai percorrer as principais vias do centro da capital. A mobilização está sendo feita através das redes sociais e veículos de comunicação.
Para André Gonzaga, a marcha não defenderá partidos políticos ou algo parecido. “Queremos combater todos os tipos de preconceitos, seja ele, xenofobia, racismo, homofobia, intolerância religiosa e falta de respeito para com os portadores de necessidades especiais, entre outros".
Além disso, os manifestantes se mostrarão contrários à aprovação do Novo Código Florestal Brasileiro, além dos assassinatos de extrativistas que foram noticiados recentemente. “Queremos mostrar nossa insatisfação com o que tem acontecido nas últimas semanas”, ressaltou.
André Gonzaga destacou que será o momento de fazer valer o grito dos que se sentem excluídos. “Antecipamos que esse movimento não é contra o governo, não é contra os cristãos e não é ligado a nenhum partido político. É o grito das famílias e dos indivíduos que se sentem ameaçados e sem voz”, explicou.
“Os participantes deverão levar cartazes e asseguro que a passeata será pacífica”, destacou André.
Germano Marino, presidente da Associação dos Homossexuais do Acre (Ahac), confirmou presença no evento. Além disso, Gonzaga ressaltou que outras entidades foram convidadas como, por exemplo, a Cernegro. (repórter Bruna Lopes, edição de sexta-feira, 17 de junho de 2011, Jornal A Tribuna)